O incidente ocorrer na favela de Cajú, situada na zona norte do Rio de Janeiro, quando agentes da polícia militarizada se deslocaram ao local após serem alertados de um confronto armado entre grupos de narcotraficantes rivais pelo controlo dessa zona da cidade.

Em comunicado, a polícia militarizada assegurou que os agentes foram visados por disparos, apesar de não ter especificado se as vítimas foram mortas por disparos da polícia ou pelo grupo rival.

Na mesma operação foram detidas 11 pessoas e apreendidas sete armas, 790 munições de vários calibres, quatro granadas, dois radiotransmissores e coletes à prova de bala.

O estado do Rio de Janeiro regista uma vaga de violência com um balanço de mais de 4.000 homicídios desde o inicio desde ano, em particular na região metropolitana da capital estadual, segunda maior cidade do Brasil.

A crise de segurança forçou o presidente brasileiro, Michel Temer, a enviar 10.000 militares para reforçar a segurança no Rio de Janeiro, prevendo-se que permaneçam na região até finais de 2018.

A vaga de violência também já vitimou pelo menos 120 polícias, a maioria assassinados quando estavam fora de serviço.

A crise de segurança foi impulsionada pelos graves problemas económicos na cidade e que obrigou as autoridades regionais a declarar o estado de calamidade financeira pouco antes da inauguração dos Jogos Olímpicos, em 2016.