As forças governamentais sírias, apoiadas pelas forças aliadas russas, lançaram há três semanas uma ofensiva para recuperar a zona leste de Alepo, um bastião rebelde desde 2012, e já recuperaram cerca de 85% dessa área.

O custo humano desta ofensiva todos os dias aumenta. Dos 275.000 civis que se estimava viverem em Alepo quando foi lançada a ofensiva, cerca de 70.000 fugiu nos últimos dias, na sua maioria para centros de deslocados montados pelo governo na parte oeste da cidade, segundo a televisão estatal. Só no dia de hoje, segundo a agência oficial, fugiram cerca de 4.000 pessoas.

Imagens difundidas pela televisão mostram longas filas de centenas de pessoas junto de autocarros enviados pelas autoridades para retirar os civis.

“Não há nenhum edifício que continue de pé”, disse Mohamed Khandaqani, administrador hospitalar residente no bairro de al-Maadi, perto da cidade velha, um dos bairros que continuam a ser intensamente bombardeados pelas forças do regime.

Segundo a televisão, os rebeldes apenas controlam uma área de sete quilómetros quadrados dos 45 quilómetros quadrados que controlavam antes da ofensiva.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, o major-general Igor Konashenkov, disse que 291 rebeldes se renderam, número que se junta aos cerca de 1.000 rebeldes que um responsável militar russo disse na sexta-feira terem-se entregado.

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