O balanço anterior das autoridades quenianas indicava 103 mortos. A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia já começou a trabalhar para tentar localizar cerca de 210 pessoas, incluindo 110 crianças, que foram dadas como desaparecidas no âmbito das investigações sobre a seita.

Os principais líderes da seita exortam os seus seguidores a jejuarem até à morte, com a promessa de que se encontrarão com Jesus numa nova vida. O Presidente do Quénia, William Ruto, chegou mesmo a acusar o líder da seita de ser um “terrível criminoso”.

A seita, denominada Igreja Internacional da Boa Nova, difunde a ideia de que o jejum extremo é a via para encontrar Jesus Cristo. De acordo com a imprensa local, o líder da seita, Paul Makenzie Nthenge, foi preso e acusado a 14 de abril, depois de duas crianças terem morrido à fome quando se encontravam ao cuidado dos pais.