“Temos estado a receber as diversas intenções e, por aquilo que tenho conversado com os coordenadores desta iniciativa, tem corrido particularmente bem. As intenções parecem ser em número muito significativo, o que significa basicamente que a proposta terá sido muito bem recebida por parte das pessoas a quem foi oferecida”, afirmou António Ramalho em declarações aos jornalistas à margem de uma conferência no Porto.

“Depois teremos que fazer o resto do trabalho, que também terá o apoio logístico do banco”, acrescentou.

Segundo salientou, o Novo Banco não integrou o grupo de trabalho criado para delinear a solução para os detentores de papel comercial do BES, mas, tendo-lhe sido solicitado “apoio logístico à operação”, aceitou fazê-lo por entender ter “esse dever com as pessoas e com o mercado”.

O prazo para os clientes do papel comercial do antigo Banco Espírito Santo (BES) responderem se aceitam ou não a solução apresentada termina na sexta-feira, mas esta auscultação não tem carácter vinculativo.

O jornal Público avançou na terça-feira que quase todos os lesados que já responderam — 80% — à proposta de pagamento de parte das poupanças aceitaram a solução encontrada.

De acordo com aquele diário, dos 2.000 clientes lesados, 1.600 já tinham respondido até sexta-feira da semana passada e a percentagem de aceitação supera a percentagem necessária para viabilizar a criação do fundo, que terá de reunir, no mínimo, 50% dos clientes.

A solução encontrada visa pagar até 75% do dinheiro aplicado, num máximo de 250 mil euros, para aplicações até 500 mil euros, e 50% para os que investiram mais de meio milhão de euros.

Relativamente ao processo de venda do Novo Banco, António Ramalho corroborou as declarações de quarta-feira do ministro da Finanças, Mário Centeno, afirmando estar “a correr os seus termos normais”.

“É preciso ter consciência que estes processos têm sempre muitas fases, muitos atos administrativos, e estamos a segui-los com 80, 90, 100, 150% de atenção e de rapidez”, disse o presidente do Novo Banco.

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