Esta manifestação coincide com o primeiro dia de uma greve por tempo indeterminado dos técnicos de diagnóstico e terapêutica, que exigem a regulamentação da sua carreira segundo o que tinha sido acordado com o Governo.

O presidente do Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde, Almerindo Rego, afirmou que os profissionais “estão numa situação miserável”, sublinhando que há doutorados no setor público que recebem mil euros de salário por mês.

O protesto frente ao Ministério da Saúde decorre de forma bastante ruidosa, com buzinas e apitos contínuos e levou ao encerramento de parte da avenida João Crisóstomo.

Segundo os sindicatos do setor, tinha sido acordado com o Governo uma quota de 30% de lugares de topo de carreira para estes profissionais.

Contudo, em Conselho de Ministros, essa quota foi diminuída para 15%, uma situação que indigna os trabalhadores.

“Palavra dada é palavra honrada”, têm gritado os manifestantes, dirigindo-se ao primeiro ministro, António Costa.

Almerindo Rego lembra que esta questão não diz respeito apenas ao Ministério da Saúde, endereçando por isso os apelos ao chefe do Governo.