A notícia foi avançada pelo site Observador, e confirmada à Lusa pela Procuradoria-Geral da República, referindo o despacho que, em relação «a parte dos factos, os mesmos já se encontravam prescritos três anos antes do seu conhecimento público e da abertura do inquérito pelo Ministério Público».

De acordo com o mesmo despacho de arquivamento, datado de 04 de setembro, divulgado no site do Departamento Central de Investigação e Ação Penal, e investigadas as suspeitas de eventuais favorecimentos políticos à Tecnoforma, o Ministério Público concluiu que "não existem elementos probatórios suficientes que permitam concluir que a TECNOFORMA tenha, de algum modo, sido favorecida, lícita ou ilicitamente, pela Secretaria de Estado da Administração Local".

No que respeita à utilização de fundos comunitários em ações de formação desenvolvidas pela Tecnoforma no âmbito do Programa Foral, também o DCIAP entendeu não existirem "elementos que permitam imputar à Anafre e à Tecnoforma a prática dolosa de qualquer conduta dirigida a defraudar o património da União Europeia”.

"Não permitindo a matéria factual apurada concluir pela existência de conduta criminal, foi determinado o arquivamento dos autos, sem que houvesse lugar à constituição de arguidos", conclui o despacho.

O inquérito foi aberto por ordem da então diretora do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Cândida Almeida, depois de várias notícias na comunicação social darem conta de alegados favorecimentos à empresa Tecnoforma, ligada a Passos Coelho. Os crimes teriam acontecido quando Miguel Relvas era secretário de Estado da Administração Local, entre 2002 e 2004, mas o inquérito só foi aberto em 2012, era Passos Coelho primeiro-ministro.

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