"Seria uma boa oportunidade para a nossa [da Guarda] PLIE, para a nossa Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial instalar aqui uma fábrica dessas, mesmo que não fosse com todos os componentes", disse hoje o bispo da Guarda à agência Lusa, à margem da leitura da mensagem de Natal intitulada "De novo a lição do Presépio".

Referiu que a região é "rica em lítio", um material "indispensável para as baterias", por isso, instalando-se uma unidade fabril no território, "viria a fome com a vontade de comer".

Manuel Felício referiu que há espaço e vontade para a instalação da unidade, existindo, no entanto, outros fatores para a sua concretização que já não dependem da região.

"Se for uma forma de a própria rede de montagem estar distribuída e nos for atribuída uma parte importante, como por exemplo a produção de baterias, estaríamos contentes", declarou.

As Câmaras Municipais da Guarda e da Covilhã - ambas integradas na área que faz parte da Diocese da Guarda - já manifestaram disponibilidade em acolher o futuro investimento da Tesla na Península Ibérica.

O bispo Manuel Felício disse que não tem preferências para a eventual localização do investimento, mas defendeu que, a concretizar-se, devia contemplar a cidade mais alta do país.

"A Guarda, neste momento está a precisar mais", disse, justificando que a Covilhã tem um conjunto de empresas, de tecnologia bastante apurada", que têm tido o apoio da Universidade da Beira Interior.

Em sua opinião, neste momento, a Guarda "precisaria mais" do que a Covilhã, justificando que a zona industrial da Covilhã está "povoadíssima" de empresas, o que "não acontece" na Guarda.

"Se me perguntam onde é que eu preferiria, não é por estarmos na Guarda, mas atendendo a uma maior necessidade, acho que a Guarda devia ser privilegiada neste momento", rematou.

Para além de Guarda e Covilhã, também já manifestaram interesse em receber o investimento da norte-americana Tesla os municípios de Viana do Castelo e de Torres Vedras.

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