Em comunicado, o seu gabinete oficial precisou que a líder conservadora já comunicou esta decisão quando hoje visitou alguns dos feridos, depois de ter sido criticada na quinta-feira por não ter ido falar com as vítimas.

A rainha Isabel II e o príncipe Guilherme, seu neto e segundo na linha de sucessão ao trono, visitaram também hoje o local do incêndio, no oeste da capital, onde conversaram com residentes e voluntários que estão a prestar assistência aos afetados.

Pelo menos 30 pessoas morreram no incêndio que deflagrou na madrugada de quarta-feira na Torre Grenfell e rapidamente alastrou a todo o edifício de 24 andares e 120 apartamentos, onde residiam entre 400 e 600 pessoas.

As chamas que destruíram totalmente o prédio fizeram igualmente 78 feridos, 24 dos quais continuam internados em quatro hospitais da capital britânica, 12 deles em estado crítico.

Ainda o incêndio não estava totalmente extinto e já os bombeiros conduziam buscas por entre os escombros para tentar encontrar sobreviventes, uma esperança que entretanto deixou de existir, embora haja ainda pelo menos 65 residentes desaparecidos.

O edifício construído em 1974 para habitação social e renovado em 2016, com alguns dos apartamentos já nas mãos de privados, motivou ao longo dos anos muitas queixas dos residentes relativas à segurança contra incêndios e originou já diversos protestos públicos contra as autoridades, que acusam de terem ignorado o caso por se tratar de uma população pobre.

Agora, apesar de excluída a hipótese de origem criminosa do incêndio, alguns especialistas atribuem a rápida propagação das chamas aos painéis de revestimento colocados nas obras de restauro, contendo polietileno, e foi ordenado um inquérito para averiguar a causa direta da catástrofe.

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