De acordo com os mesmos dados, o segundo partido mais votado foi a Fretilin, com um total de 261 votos, seguido do partido Os Verdes (PVT), com 72 votos.

O CNRT venceu nas três assembleias de voto onde os imigrantes timorenses puderam votar em Portugal, localizadas em Lisboa, Porto e Beja.

Em Beja, onde a embaixadora se encontra e o número de eleitores é menor, a contagem já tinha terminado há umas horas e “ganhou o partido CNRT” de Xanana Gusmão com 32 votos, seguido da Fretilin, com 23, e o partido Os Verdes ficou em terceiro lugar, com 13 votos, como revelou a diplomata na altura do fecho da contagem.

Agora, terminou também a contagem dos votos em Lisboa e Porto, assegurou à Lusa Isabel Amaral Guterres.

O ato eleitoral “correu bem” e sem incidentes em Beja e Porto, afirmou há umas horas, ressalvando não ter ainda informações sobre Lisboa e agora também não adiantou como correu a votação na capital.

Foram 17 os partidos que disputaram as eleições legislativas de hoje em Timor-Leste, onde a contagem dos resultados pode demorar vários dias. Mais de 890 mil eleitores estavam registados para a votação, na qual vão ser escolhidos os 65 deputados do Parlamento Nacional.

Oito dos partidos têm assento parlamentar e um faz a sua estreia, sendo que para eleger deputados as forças políticas têm de obter mais de 4% dos votos válidos.

Na jornada eleitoral participou o maior número de sempre de eleitores no país e na diáspora, e o maior número de centros de votação.

Milhares de observadores de Timor-Leste e de vários países e centenas de jornalistas estavam acreditados para acompanhar a votação.

Timor-Leste, uma ex-colónia portuguesa até 1975, mas invadida e anexada no mesmo ano pela Indonésia, tornou-se no mais jovem Estado soberano do século XXI, a 20 de maio de 2002, dia em que o país assinala a restauração da independência.

É um dos países mais pobres do mundo, com 42% dos cerca de 1,3 milhões de habitantes a viverem abaixo da linha de pobreza, de acordo com as Nações Unidas.