O avião de Finnegan foi "derrubado na Nova Guiné e nunca encontraram o corpo, porque havia muitos canibais nessa parte da Nova Guiné", disse Biden em Pittsburgh. O presidente acabaria por repetir a história aos jornalistas, mas a Casa Branca e os arquivos oficiais indicaram que, como acontece com muitas lendas familiares, os fatos não coincidem com o relato do presidente.

A agência de Contabilidade de Defesa dos EUA afirma que o avião de Ambrose Finnegam se dirigia para a Nova Guiné num voo de transporte de correio e viu-se "obrigado a pousar no oceano" em frente à costa da ilha "por motivos desconhecidos".

O avião chocou contra a água e três membros da tripulação não conseguiram sair da aeronave, enquanto um sobreviveu e foi resgatado por um barco que passava pelo local, disse a agência. Uma busca realizada no dia seguinte não encontrou o rastro do avião desaparecido nem de seus tripulantes, acrescentou.

A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, confirmou que Ambrose Finnegan "perdeu a vida quando o avião militar em que viajava caiu no Pacífico após decolar perto da Nova Guiné". A porta-voz ainda defendeu Biden, dizendo que o presidente tinha sido "incrivelmente emotivo" ao homenagear o tio.

Biden "destacou a história de seu tio" para mostrar o seu apoio aos veteranos e marcar um contraste com o seu adversário eleitoral, o republicano Donald Trump.