“Não desistiremos. Preocupa-nos o futuro dos trabalhadores, quase todos numa idade já avançada para conseguir novo emprego, e as cem famílias que estão em casas da empresa”, cedidas no âmbito dos contratos de trabalho, explicou à Lusa Helena Cardoso, do Sindicato da Alimentação, Restauração e Bebidas de Portugal.

Os manifestantes entregaram folhetos informativos a quem passava na rua Augusta, enquanto gritavam palavras de ordem como “o trabalho é um direito, sem ele nada feito”, “É preciso, é urgente, um plano diferente” ou “Não nos deixem na miséria, queremos uma solução séria”.

Na segunda-feira, no Tribunal de Comércio de Setúbal, a Assembleia de Credores da Casa Agrícola da Herdade de Rio Frio aprovou a insolvência da empresa, estando hoje marcada a assembleia de credores da Sociedade Agrícola de Rio Frio.

Ao Millennium e a Parvalorem, os principais credores das empresas, os trabalhadores pedem que viabilizem uma solução que salvaguarde a situação dos trabalhadores.

A Herdade de Rio Frio — onde se explora cortiça e produz vinho, gado e cavalos – chegou a ter a que era considerada a maior vinha contínua do mundo, mas entre 2009 e 2010 recorreu a fundos comunitários para melhorar as instalações e recentemente a dois Planos Especiais de Revitalização (PER) que foram rejeitados pelos credores BCP e Parvalorem, que detêm 90% das dívidas da empresa.

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