“Em causa estão aumentos salariais. A nova provedora da Santa Casa tomou posse há quase dois meses e os trabalhadores continuam a aguardar por atualizações salariais e melhorias nas suas condições de trabalho”, disse à Lusa Patrícia Rodrigues, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.

Patrícia Rodrigues lembrou que quase dois anos após o início das negociações para a revisão do Acordo de Empresa (AE), e passados quatro anos desde as últimas progressões e atualizações salariais, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa continua a não atualizar os salários.

“Os trabalhadores reivindicam igualmente o descongelamento de carreiras e a contratação de mais pessoas. A Santa Casa precisa de mais recursos humanos”, destacou.

Devido à falta de respostas por parte da Santa Casa, os trabalhadores decidiram partir para uma greve de 24 horas e realizar uma concentração na quinta-feira entre as 11:00 e as 13:00 no Largo Trindade Coelho, em Lisboa.

A nova provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, tomou posse a 2 de maio, para um mandato de três anos.