Ainda assim, “há duas vias cortadas no sentido Lisboa-Cascais nos primeiros 650 metros da autoestrada”, referiu a concessionária da Autoestrada 5, numa nota divulgada por volta das 05:30.

Cerca das 23:30 de sábado, a empresa tinha anunciado a reabertura da via no sentido Cascais-Lisboa, embora os acessos ao Viaduto Duarte Pacheco, em Lisboa, se mantivessem cortados nos dois sentidos.

Por volta das 00:00, em declarações aos jornalistas no local, o vereador da Proteção Civil do município de Lisboa explicou que um veículo acidentado, e parado na berma no sentido Lisboa-Cascais, “se incendiou e depois pegou fogo ao Parque Florestal de Monsanto [atravessado pela autoestrada]”.

“De seguida, descaiu e pegou fogo noutro ponto”, acrescentou Ângelo Pereira, destacando a “rápida prontidão” dos bombeiros do concelho e de municípios vizinhos, numa noite em que as forças de socorro e segurança estão com muitos meios mobilizados para a Jornada Mundial da Juventude, com milhares de pessoas concentradas no Parque Tejo.

Também neste ‘briefing’, o 2.º comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros do concelho, Alexandre Rodrigues, explicou, ao início da madrugada, que uma casa junto a uma encosta foi evacuada por precaução.

Sobre a identificação dos ocupantes do veículo em que o incêndio teve origem, o representante afirmou que, ao chegarem ao local, os operacionais “não conseguiram identificar ninguém na viatura” e que a GNR já tomou conta da ocorrência.

O dispositivo mobilizado chegou a envolver 66 elementos dos Sapadores Bombeiros, 36 bombeiros voluntários de Lisboa e 30 operacionais de outros concelhos da Grande Lisboa, como Oeiras e Sintra.

O regimento tinha informado anteriormente que o incêndio teve início cerca das 22:00 de sábado e foi dado como extinto às 23:15.

As informações disponibilizadas na página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil indicam que o fogo teve início entre as freguesias de Benfica e Campo de Ourique.

O Parque Florestal de Monsanto, às portas da cidade (na área ocidental), tem mais de 900 hectares, sendo conhecido como “o pulmão de Lisboa”. É uma mata diversificada, com equipamentos desportivos, culturais e de lazer.