Segundo a mesma fonte, o TRL considerou "improcedentes as nulidades arguidas" no recurso do Ministério Público contra a decisão deste tribunal superior, que, a 07 de julho último, voltou a levantar o arresto de bens a Álvaro Sobrinho num caso relacionado com suspeitas de branqueamento de capitais.

A decisão de hoje teve como relator o juiz desembargador Antero Luís e como adjunto João Abrunhosa.

Em julho, o TRL deu provimento a um recurso do empresário e antigo diretor do Banco Espírito Santo (BES) Angola e da empresa Grunberg Portugal, Unipessoal, Lda., cuja atividade económica está relacionada com a compra e venda de bens imobiliários.

Nessa decisão, a Relação revogou um arresto de bens promovido pelo Ministério Público e confirmado pelo juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal Carlos Alexandre.

Em 2014, o Correio da Manhã noticiou que cinco apartamentos de luxo em Cascais de Álvaro Sobrinho foram arrestados e convertidos em definitivo a favor do Ministério Público, adiantando que o ex-presidente executivo do BES Angola era suspeito de branquear 80 milhões de euros, numa investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).