Numa declaração à imprensa, Jeff Sessions disse que a ação executiva que Barack Obama assinou em 2012 era "um exercício inconstitucional de autoridade do ramo executivo" e "uma ação de amnistia executiva unilateral" que "negava trabalhos a centenas de milhares de americanos permitindo a imigrantes ilegais ficarem com esses trabalhos".
Desta forma, a administração norte-americana dá um prazo para o Congresso dos EUA encontrar uma solução legal para as pessoas protegidas pelo programa, conhecido como "Deferred Action for Childhood Arrivals" (DACA).
"Congresso, preparem-se para fazer o vosso trabalho - DACA!", escreveu o Presidente dos EUA no Twitter. O programa, que foi lançado em 2012 por Barack Obama, permite a jovens que foram levados para os EUA em criança de forma ilegal receberem proteção contra deportação, autorização de trabalho e número de segurança social.
Numa segunda mensagem, Trump disse: "Não se enganem, vamos colocar o interesse dos CIDADÃOS AMERICANOS PRIMEIRO! Os homens e mulheres esquecidos não serão mais esquecidos."
Uma lei para proteger estes jovens tem apoio nos dois partidos, na Câmara dos Representantes e no Senado, mas enfrenta forte oposição de alguns republicanos, que consideram a iniciativa uma amnistia, e uma agenda legislativa já muito preenchida, com a reforma fiscal, a aprovação de um novo orçamento e um novo limite de endividamento do país.
O Estado norte-americano calcula que 2,1 milhões de pessoas possam beneficiar do programa, que não inclui pessoas com mais de 31 anos ou que tenham chegado depois de 2007.
Neste momento, 750 mil pessoas usufruem das suas proteções, o que lhes permitiu ir para a universidade, trabalhar de forma legal, visitar o país de origem e ter carta de condução.
As únicas diferenças destas pessoas para um cidadão norte-americano é que não têm passaporte, não podem votar e podem ser deportados se cometerem algum crime.
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