Trump, que aspira voltar à Casa Branca após as eleições de novembro, fez estas declarações no sábado durante uma reunião com líderes do seu partido na sua propriedade em Mar-a-Lago, na Flórida, de acordo com uma gravação de áudio fornecida à imprensa por um doador de campanha.

Perante de uma plateia composta por líderes e doadores republicanos, ele acusou os democratas de "liderar uma administração no estilo da Gestapo" e atacou novamente os procuradores que investigam os casos criminais contra ele.

Alvo de quatro processos criminais diferentes, incluindo um no qual está a ser julgado desde 15 de abril em Nova Iorque por um suposto pagamento para comprar o silêncio de uma ex-atriz pornográfica, Trump denuncia repetidamente uma "caça às bruxas" arquitetada pela administração Biden para tirá-lo da corrida presidencial de novembro.

A Casa Branca, que negou qualquer envolvimento nos casos legais, criticou os comentários de Trump neste domingo.

"Em vez de ecoar a retórica horrível dos fascistas, almoçar com neonazis e alimentar teorias de conspiração desacreditadas que custaram a vida de bravos agentes da polícia, o presidente Biden está unindo o povo americano em torno de nossos valores democráticos compartilhados e da lei", disse o porta-voz Andrew Bates.

Antes, a campanha de Biden tinha respondido em um comunicado, dizendo que os ataques do magnata republicano apenas confirmam que "a campanha de Trump gira apenas em torno dele, da sua raiva, a sua vingança e as suas mentiras".