“Eles não respeitaram o espírito deste acordo”, disse Trump, referindo-se ao texto concluído entre Teerão e as grandes potências (Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha, China e Rússia) em 2015.

O acordo submete o Irão a um regime de vigilância apertada das suas instalações nucleares para garantir a natureza exclusivamente pacífica do seu programa nuclear, em troca do levantamento progressivo das sanções económicas que lhe foram impostas.

Uma lei obriga o chefe de Estado norte-americano a dizer ao Congresso, de 90 em 90 dias, se o Irão está a respeitar o acordo e se o levantamento das sanções é realmente do interesse nacional dos Estados Unidos.

O Irão e os outros signatários (China, Rússia, França, Reino Unido e Alemanha) defendem o acordo histórico assinado para garantir o caráter pacífico do programa nuclear iraniano e, até agora, Trump certificou o cumprimento do acordo, mas fez saber que o prazo fundamental será o próximo, a 15 de outubro.