“Quando foi despedido, ele não perdeu só o seu emprego, perdeu o juízo”, asseverou Donald Trump em comunicado, acrescentando que Steve Bannon “nada tem a ver” com o Presidente dos Estados Unidos “ou com a Presidência” atual.
Trump acusou o ex-conselheiro de ter passado o tempo na Casa Branca a “transmitir informações aos média para se fazer mais do que era”.
Em reação à pré-publicação na edição norte-americana de hoje do jornal britânico The Guardian do livro “Fire and Fury: Inside the Trump White House (Fogo e Fúria: Dentro da Casa Branca de Trump)”, o Presidente dos Estados Unidos garantiu que “Steve não representa a base eleitoral, apenas procura o seu próprio interesse”.
O livro, escrito por Michael Wolff, reúne uma série de revelações explosivas, resultado de mais de 200 entrevistas, incluindo as conversações entre Donald Trump e responsáveis da Casa Branca.
Entre as revelações encontra-se a de que o candidato republicano nunca esperou ganhar as eleições presidenciais de 2016, em que concorreu com a democrata Hillary Clinton, e a de que Trump acreditava que sua nomeação presidencial iria impulsionar a sua marca e desfrutar de “incontáveis oportunidades”.
De acordo com o The Guardian, Steve Bannon descreveu um encontro na Torre Trump, em Nova Iorque, entre Donald Trump Jr., assessores de campanha de Trump e um advogado russo, acusando o filho do Presidente dos Estados Unidos de “traição” e “falta de patriotismo”.
O ‘staff’ de Trump está no centro de um inquérito aberto pelo procurador especial Robert Mueller sobre um possível conluio com a Rússia com vista a influenciar a eleição presidencial de novembro de 2016 em benefício do candidato republicano.
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