A informação foi avançada esta segunda-feira pela porta-voz adjunta da Casa Branca, Sarah Huckabee.

"O presidente não aplicará a prerrogativa do poder executivo" que impediria James Comey, antigo diretor do FBI, de testemunhar perante o Senado de forma a que se consiga examinar os factos o mais depresa possível, disse Huckabee.

A audição, muito aguardada, será pública e vai decorrer no Comité dos Serviços de Inteligência do Senado (câmara alta do Congresso norte-americano) às 10:00 locais (15:00 em Lisboa).

Esta iniciativa será seguida de uma outra audição, à porta fechada, diante dos 15 membros republicanos e democratas que compõem o comité, que estão abrangidos pelo dever de sigilo.

Durante a audição, é aguardado que James Comey seja questionado sobre um presumível conluio entre os membros da equipa da campanha presidencial de Donald Trump e as autoridades russas.

Comey foi demitido de forma repentina, a 9 de maio, numa altura em que estava a supervisionar uma investigação sobre os alegados contactos mantidos entre a campanha de Trump e a Rússia durante a corrida às presidenciais nos Estados Unidos.

O antigo diretor, que não prestou declarações públicas desde a sua demissão, será igualmente questionado pelos legisladores norte-americanos se Trump exerceu algum tipo de pressão sobre o FBI e a investigação sobre a Rússia.

Vários ‘media’ norte-americanos revelaram que o Presidente teria pedido a Comey para terminar as investigações relacionadas com o seu ex-conselheiro de segurança nacional Michael Flynn, acusado de mentir sobre contactos com responsáveis russos e uma das figuras centrais do dossiê russo.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.