Em comunicado, o PE condenou “a decisão das autoridades tunisinas de impedir a entrada da delegação” e exigiu “explicações detalhadas”.

“É uma conduta sem precedentes desde a revolução democrática de 2011”, acrescentou o parlamento.

A delegação do Comité de Negócios Estrangeiros viajou para o país para uma missão de acompanhamento que veio na sequência de outra feita em abril de 2022 quando os eurodeputados demonstraram preocupação com um possível retrocesso democrático na Tunísia.

“Continuamos preparados para o diálogo e vamos insistir nisso, em matérias críticas, e recordámos que este parlamento aprovou sempre uma agenda de cooperação compreensiva, incluindo o fortalecimento do apoio democrático e financeiro” à Tunísia, acrescentou o PE.

A Tunísia necessita “urgentemente de um diálogo nacional compreensivo, sem o qual as perspetivas de um desenvolvimento político e económico continuam sombrias”.