“Faremos parte da operação, estaremos à mesa. Está fora de questão que fiquemos à parte”, declarou Erdogan num discurso transmitido pela televisão.

“Temos irmãos em Mossul: árabes, turcomanos, curdos, são nossos irmãos”, adiantou.

A Turquia insiste em estar associada à operação para recuperar Mossul, cujo lançamento foi anunciado na noite de domingo para hoje pelo primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi.

As relações entre Ancara e Bagdad ficaram tensas nos últimos dias e na sexta-feira Erdogan ameaçou recorrer a um “plano B” se as forças armadas turcas não fossem associadas à ofensiva.

Ancara está contra qualquer participação na ofensiva de milícias xiitas ou de grupos armados curdos ligados ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK, considerado como terrorista pela Turquia).

O governo iraquiano, por seu turno, criticou a presença desde dezembro de centenas de militares turcos numa base em Bachiqa, na região de Mossul, para treinar voluntários sunitas tendo em vista uma reconquista do bastião iraquiano do Estado Islâmico.

“Que ninguém espere que partiremos de Bachiqa”, assegurou hoje Erdogan.

Numa aparente tentativa de fazer baixar a tensão, Ancara enviou hoje uma delegação a Bagdad para discutir a presença militar turca em Bachiqa e a ofensiva de Mossul, segundo a agência noticiosa pró-governamental Anadolu.

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