“Os dois concentraram-se em continuar com uma segurança robusta e uma assistência económica antes e depois do primeiro aniversario em [24 de] fevereiro da invasão em grande escala da Rússia à Ucrânia”, adiantou o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, citado em comunicado.

Segundo Ned Price, o secretário de Estado lembrou ainda a ajuda norte-americana e as recentes remessas de equipamentos avançados de defesa aérea e viaturas blindadas de ‘stocks’ do Pentágono.

Na semana passada, Blinken, autorizou um novo pacote de ajuda militar à Ucrânia de mais de três mil milhões de dólares, que pela primeira vez inclui algumas dezenas de veículos de combate de infantaria Bradley.

O pacote totaliza cerca de 3,75 mil milhões de dólares (3,5 mil milhões de euros).

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas — 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.