"Antes de mais nada, cortaremos a cabeça desses traidores", declarou Erdogan numa cerimónia que relembrava a intentona de 15 de julho de 2016, acrescentando que aprovará a restauração da pena de morte na Turquia, se for votada pelo Parlamento.

Erdogan disse ainda que os supostos golpistas que estão a ser processados deviam usar um uniforme único, "como em Guantánamo". "A partir de agora, façamos que se apresentem perante um tribunal com um traje único, como em Guantánamo. Um uniforme único", afirmou Erdogan, em alusão à vestimenta laranja usada pelos detidos suspeitos de "terrorismo" que estão na prisão militar americana de Guantánamo, em Cuba.

Ancara acusa o clérigo Fethullah Gülen de ser o mentor da iniciativa, algo que ele, a residir nos Estados Unidos, nega.