Este nome foi avançado pelo presidente do Chega, André Ventura, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

“Entendi, e assim o proporei ao Conselho Nacional do partido, que o embaixador António Tânger Corrêa tem a experiência, o currículo, a experiência política e o conhecimento do mundo internacional para ser o protagonista do Chega nestas eleições”, defendeu.

Ventura afirmou que “depois do resultado histórico” que o partido alcançou no passado dia 10 de março nas legislativas, e da eleição de dois deputados nos círculos da emigração, o Chega apresenta-se às eleições europeias de 2024 para as vencer”.

O partido, juntamente com os seus aliados europeus, quer “evitar uma maioria de centro esquerda ou do PPE [Partido Popular Europeu] no Parlamento Europeu” e “evitar que Ursula von der Leyen renove o seu mandato como presidente da Comissão Europeia”.

André Ventura afirmou que tem feito contactos com partidos da sua família política europeia, nomeadamente os de Itália, França e Alemanha, para atingir este objetivo, através de “uma grande coligação europeia que vá da Hungria até Lisboa”.

“Posso dizer-vos que estão a desenvolver-se contactos, de que o Chega tem sido um dos principais protagonistas, para a possibilidade de um grande grupo europeu ser concorrente a estas eleições europeias, incluindo conservadores, o ID [grupo Identidade e Democracia] e outros”, disse.

António Manuel Moreira Tânger Corrêa tem 71 anos, é vice-presidente do Chega desde 2020 e foi primeiro na lista proposta pelo partido para o Conselho de Estado em 2022.

É antigo militante do CDS-PP e desempenhou o cargo de embaixador em vários países nomeadamente no Qatar, entre 2015 e 2018, na Lituânia entre 2005 e 2008, entre outros.