“Não há pressa. Nada põe em perigo a segurança da Suécia”, assegurou Orbán, numa sessão no Parlamento húngaro.

Orbán referiu-se também a uma série documental produzida na Suécia em 2019 que criticava a perda dos valores democráticos na Hungria, e afirmou que o seu país exige respeito da Suécia como passo prévio para decidir se permite a sua entrada na NATO.

O partido de Orbán, o Fidesz, anunciou na semana passada que não concordou em dar luz verde ao acesso da Suécia à NATO porque este processo “causou consternação” entre os deputados desta organização política.

A Hungria e a Turquia são os únicos dois países da NATO que ainda não ratificaram a adesão da Suécia à Aliança, depois de terem dado luz verde a outro dos países nórdicos, a Finlândia, para entrar na organização.

A Hungria tem adiado, há vários meses, a votação correspondente no Parlamento e a questão da ratificação já esteve por várias vezes na agenda das sessões plenárias.