“Os Jogos Olímpicos são uma demonstração global muito poderosa contra o racismo e a favor da inclusão. São a celebração da unidade da humanidade em toda a nossa diversidade”, assinalou em comunicado o COI, sem mencionar o caso concreto de George Floyd, acrescentando que os atletas dos 206 comités nacionais e da equipa de refugiados beneficiam todos dos mesmos direitos, e respeitam as mesmas regras, sem qualquer tipo de discriminação.

E realçou: “Todos os atletas vivem juntos pacificamente na Aldeia Olímpica, partilhando as suas refeições, os seus pensamentos e as suas emoções”.

O COI apontou também para o princípio da não discriminação como um dos pilares fundadores das Olimpíadas, que está refletido nos seus princípios fundamentais: “O usufruto de direitos e liberdades estipulada pela Carta Olímpica tem que ser respeitado sem nenhuma discriminação de qualquer género, seja a raça, a cor, o sexo, a orientação sexual, a língua, a religião, a opinião política ou outra, a origem nacional ou social, a propriedade, o nascimento ou outros ‘status'”.

A entidade vincou que “este é o ADN dos Jogos Olímpicos e do COI enquanto organização”, considerando que os atletas, ao participarem nas Olimpíadas, dão um exemplo de como “a humanidade como um todo pode viver pacífica e respeitosamente”.

George Floyd, um afro-americano de 46 anos, morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.