O responsável, membro do Comité Olímpico Internacional (COI), foi eleito com 80% dos votos do conselho de administração do organismo, superando Emmanuelle Bonnet-Oulaldj, co-presidente da Federação do Desporto e Ginástica (FSGT).

David Lappartient obteve 36 votos contra oito do seu rival, e o mandato do novo presidente terá de ser confirmado por votação em assembleia geral marcada para 13 de setembro.

Em 25 de maio, a ex-presidente do CNOSF, Brigitte Henriques, eleita em junho de 2021, renunciou ao cargo, após ano e meio de conflitos, rivalidades internas e uma ‘guerra aberta’ com o seu antecessor, Denis Masseglia.

A secretária-geral, Astrid Guyart, assegurou interinamente a liderança do organismo olímpico, até à eleição de um novo presidente.

“A situação já não era sustentável, ela fez a escolha certa”, reagiu na altura o presidente de uma das federações presentes numa das reuniões magnas mais concorridas do organismo, citado pela agência noticiosa francesa AFP.

O CNOSF enfrenta há mais de ano e meio uma crise sem precedentes, entre ameaças e denúncias, revelações e trocas de emails na comunicação social.

Este ‘clima’ tornou-se insustentável, depois de Denis Masseglia ter avançado com uma queixa judicial por abuso de confiança de Brigitte Henriques.

“Esta demissão é uma forma de resolver esta crise, foi um ato bastante nobre”, assinalou então o presidente de uma outra federação, igualmente citado pela AFP.