O emblema transmontano regressou hoje ao trabalho sob o olhar atento do novo ‘timoneiro’, José Gomes, que garantiu estar focado na manutenção do clube no principal escalão do futebol nacional e “muito mais forte” do que na época passada, ainda que sem o plantel “completo”.

“O objetivo do clube, oficialmente, é a manutenção. Eu acho que pode ser um risco desmedido se nós colocarmos, à partida, um objetivo para além disso”, frisou José Gomes aos jornalistas.

Para esta tarefa, espera receber reforços para “repor as posições” desfalcadas pelas saídas já anunciadas pelo conjunto flaviense.

“Neste momento, o plantel está, como em todos os clubes do mundo, em fase de reorganização. Há jogadores a sair, há jogadores que já saíram e ainda não entraram os jogadores que vão repor essas posições”, lembrou.

A este propósito, o presidente da SAD, Francisco José Carvalho, garantiu que a sociedade anónima transmontana conta com um orçamento de cerca de oito milhões de euros, mais 30% em relação à época anterior, o que permite refazer o plantel.

“No passado foi mais fácil porque saíram só três ou quatro jogadores. Este ano vamos ter de contratar cerca de 11 jogadores, é quase uma equipa nova”, confessou o presidente da SAD.

Contudo, estas negociações acontecerão “dentro de uma a duas semanas”, uma vez que, de momento, “o mercado está muito inflacionado”, justificou, acrescentando ser “sempre difícil” contratar reforços para o Desportivo de Chaves.

“Um jogador prefere ficar no Porto ou em Lisboa porque as condições são muito melhores para as famílias e isso, às vezes, condiciona-nos e perdemos jogadores para outros clubes que não são do interior”, vincou o responsável.

De regresso à estrutura da SAD flaviense está Nélson Lenho (ex-Boavista), que veio colmatar uma lacuna a nível “de ‘scouting’ e de contratação de jogadores”, avançou Francisco José Carvalho.

No arranque da pré-época, a equipa técnica já contou, também, com os reforços Pedro Pinho (ex-Sanjoanense) e Bruno Rodrigues (ex-Sporting de Braga).