A jogarem em casa, os dinamarqueses, que tinham sido segundos no grupo E, atrás da apurada Polónia, estiveram por cima do jogo, no Telia Parke, mas foram incapazes de ganhar vantagem para a visita de terça-feira a Dublin.

A estatística deixou a Dinamarca com 68 por cento de posse de bola e nove remates, cinco à baliza dos irlandeses, sobretudo devido a uma primeira parte mais conseguida, mas, ainda assim, ineficaz.

Nos dinamarqueses, o técnico Aage Hareide contou com o guarda-redes Kasper Schmeichel (Leicester) e o avançado Christian Eriksen (Tottenham), e ainda fez entrar, na segunda parte, Nicklas Bendtner, na tentativa de chegar ao golo.

A República da Irlanda jogou quase sempre na expectativa do jogo, optando por sair em contra-ataque, conseguindo a sua melhor oportunidade antes do intervalo, com Schmeichel a negar o golo a Cyrus Christie, aos 43 minutos.

Na Dinamarca também Cornelius (11 minutos) e Pione Sisto (32) podiam ter batido o guarda-redes irlandês, Darren Randolph.

A República da Irlanda procura voltar 16 anos depois a um Mundial, naquela que seria a sua quarta presença, após ter estado no Itália1990, EUA1994 e Coreia do Sul/Japão2002, enquanto que a Dinamarca tenta a quinta participação e quarta nas últimas seis edições.