Os espanhóis vinham a somar nos últimos anos grandes resultados na modalidade, incluindo dois títulos mundiais, mas ainda lhes faltava a taça continental, que finalmente conseguem, graças um arranque de segunda parte demolidor, que surpreendeu por completo a Suécia, seleção mais titulada na Europa, mas sem o brilho de outros tempos.
À quinta final, a Espanha consegue com todo o mérito o troféu, já que também superou nas meias-finais a França, grande potência atual da modalidade e campeã do mundo em título - 27-23 foi o resultado para o sete ibérico.
Hoje, o equilíbrio manteve-se até aos 4-4, após o que os suecos tomaram conta do jogo, passando o resultado para 7-4. Não chegaram a ter mais de três pontos de vantagem e a Espanha, treinada por Jordi Rivera, foi para intervalo com uma desvantagem de dois golos, perfeitamente anulável.
O regresso dos 'vermelhos' foi demolidor e, num ápice, empataram, 14-14. A partir daí, tomaram conta do jogo, elevando o marcador até uma diferença máxima de oito golos, seis no final.
'Cliente habitual' dos quatro primeiros lugares, a Espanha tinha até agora como melhor quatro finais perdidas - em 1996 (para a Rússia), em 1998 (para a Suécia), em 2006 (para a França) e em 2016 (para a Alemanha).
Historial diferente tinha a Suécia, ainda a mais laureada no 'velho continente', com quatro títulos em quatro finais, em 1994, 1998, 2000 e 2002. Mas, desde esse histórico 'tri', não há sucessos, seja em mundiais ou europeus.
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