João Sousa entrou a ganhar em pares na edição 2022 do Estoril Open. No court Cascais, repleto de público, ao lado do uruguaio Pablo Cuevas, bateu com os parciais de 6-4 e 6-3 a dupla Matthew Ebden e Max Purcell, segundos cabeças de série da competição e finalistas vencidos do Open da Austrália.

“É ótimo começar o torneio a vencer. Foi importante sentir o campo e as condições que são diferentes da semana passada”, disse ao SAPO24 o tenista português. “Dá-me confiança para os encontros seguintes”, antecipou na zona mista o vimaranense de 33 anos, vencedor em 2018 do torneio português do circuito ATP 250.

“Tenho de enaltecer o público, esteve incrível”, reconheceu em declarações aos jornalistas. “É ótimo voltar ao Estoril e sentir o apoio do público é sempre muito bom. Eu, especialmente, senti-me muito bem em campo com o apoio que foi fundamental para esta vitória”, reforçou Sousa, n.º1 português e 85.º do ranking ATP.

Depois de um 25 de Abril com casa cheia, para a partida frente ao argentino Sebastian Baez, agendada para amanhã, vê com bons olhos a repetição do mesmo quadro nas bancadas que testemunhou na estreia no pó de tijolo do Clube de Ténis do Estoril.

“Sei que amanhã é dia de trabalho, as pessoas nem sempre têm essa disponibilidade, mas mais que ver, sentir o apoio do público é fundamental para mim”, sublinhou. “Por vezes, o desfecho de um encontro vem um bocadinho nesse sentido de ter o apoio do público a favor. Com encontros difíceis, é sempre a favor”, reconheceu.

Admitiu que a partida de pares, ao lado de Cuevas, ajudou-o a “ganhar ritmo” e espera continuar a jogar “a bom nível”, tal como demonstrado hoje para “tentar vencer” os jogos que aguarda ter durante a semana.

Para já, o primeiro degrau vem da Argentina e ocupa o lugar n.º 59 do ranking ATP. João Sousa antecipa um “encontro difícil” diante  “um jogador jovem (21 anos) que tem vindo a evoluir nos últimos anos e gosta deste tipo de superfícies”, salienta. “Se jogarmos os dois ao bom nível será um bom encontro”, antevê. “Darei tudo para vencer e vamos ver como corre”, anteviu ao SAPO24. “O fator público vai ser fundamental e espero ter apoio”, reiterou.