“O Cartão do Adepto foi revogado, esta tarde, na Assembleia da República. A decisão permite que cada vez mais gente possa voltar aos Estádios. Contamos convosco no Dragão”, lê-se numa mensagem do FC Porto, na rede social Twitter.

Por seu lado, fonte das ‘águias’ disse à agência Lusa que o clube “congratula-se com o fim do cartão de adepto, ao qual sempre se opôs”.

O Sporting de Braga, no Twitter, riscou o Cartão do Adepto e disse que este é “uma vitória de todos, uma vitória do futebol, uma vitória do desporto”.

O cartão do adepto foi, efetivamente, implementado nesta temporada, depois de a interdição de público nos recintos desportivos, devido à pandemia de covid-19, ter adiado a aplicação da portaria, publicada em 26 de junho de 2020.

Este documento, que tem custo de 20 euros e validade de três anos, visa identificar os adeptos que pretendam ocupar as zonas dos estádios habitualmente ocupadas pelas claques dos clubes.

Para a sua obtenção são requeridos nome completo, morada, documento de identificação, número do documento de identificação, data de nascimento, número de identificação fiscal, endereço de correio eletrónico, número de telefone e promotores de espetáculos desportivos que apoia.

Em causa estava, ainda de acordo com a legislação, “controlar e promover as boas práticas de segurança e combater ao racismo, xenofobia e intolerância nos eventos desportivos”.

De acordo com o portal dedicado ao documento, foram emitidos até hoje 2.949 cartões do adepto e registados 111 promotores de eventos.

Após a votação de hoje, na generalidade, o assunto terá de ser votado na especialidade e em votação final global.