Depois de uma primeira equilibrada, com o Imortal a ir para o intervalo na frente do marcador (37-36), o FC Porto impôs-se na segunda parte graças a um coletivo forte, a um ritmo competitivo elevado e a uma defesa agressiva perante a qual o Imortal sentiu grandes dificuldades

Os ‘dragões’ dominaram o primeiro período e o Imortal teve uma boa reação no segundo, tendo iniciado então uma recuperação que o deixou a três pontos do FC Porto (19-22), o que levou Fernando Sá a pedir uma pausa para tentar conter a aproximação do conjunto algarvio.

O extremo Nkuna-Gaylord Lobela empatou quando restavam menos de três minutos para o fim do primeiro tempo e o Imortal teve uma oportunidade para saltar para a frente do marcador, mas não a aproveitou logo e, na resposta, Miguel Queiroz recolocou a sua equipa na frente.

Os algarvios resistiram à pressão portista e o seu melhor jogador neste encontro, Jacob Tubbergen, marcou os dois pontos que lhe permitiram sair para o intervalo a ganhar pela margem mínima (37-36).

A segunda parte foi de domínio quase total dos portistas, que no terceiro período consentiram apenas dez pontos ao Imortal e apontaram 29, com Charlon Kloof a distinguir-se pela sua veia concretizadora.

Tubbergen, melhor marcador do encontro com 29 pontos convertidos, ia fazendo que podia perante a flagrante superioridade do FC Porto, que foi muito forte a defender e revelou ainda uma grande capacidade concretizadora ante um Imortal impotente e que foi perdendo coesão e lucidez.

Kloof e Cleveland Melvin foram uma dor de cabeça permanente para a equipa algarvia e a eles se deveram alguns dos melhores momentos do FC Porto a nível atacante.

Com cerca de seis minutos para jogar, a vantagem portista atingiu os 20 pontos (75-55) e ficou claro que o destino deste jogo estava traçado, a favor de um FC Porto poderoso e confiante.

Com o triunfo mais do que garantido, o técnico portista lançou Apolo Caetano, um base de 16 anos, e mais adiante mandou mesmo descansar os seus jogadores mais influentes e isso permitiu FC Porto terminar o jogo com cinco portugueses em campo.