O onze ideal inclui Hedvig Lindahl, da Suécia, Lucy Bronze, filha de pai português que representa a Inglaterra, Irene Paredes, de Espanha, Wendie Renard e Camille Abily, da França, Dzsenifer Maroszan, da Alemanha, Pernille Harder, da Dinamarca, e Lieke Martens, da Holanda.
“É sempre emocionante ser considerada como uma das melhores jogadoras do mundo. Para o futebol feminino ter o nosso próprio onze ideal é incrível”, disse a avançada norte-americana Alex Morgan num comunicado.
Alex Morgan considera que esta iniciativa, que já vai na terceira edição, “ajuda a promover o futebol feminino. Ajuda as mulheres futebolistas a reconhecer o talento entre os seus pares e estou muito feliz em incentivar e fazer parte disso”.
Mais de 4.100 jogadoras de clubes da primeira divisão de 45 países votaram no onze ideal, com base nos jogos disputados em 2017 nas suas equipas e na seleção, e divulgado hoje, para coincidir com o Dia Internacional da Mulher.
O prémio teve um sabor especial para Camille Abily, que se retirou da seleção francesa em 2017.
“Depois de deixar a seleção o ano passado, após o Campeonato da Europa, pensei em continuar um ano ou mais com o Lyon. Mas acho que, no final desta temporada, vou terminar mesmo. Decidi isso há cerca de um mês”, adiantou Abily.
A brasileira Marta, colega de Alex Morgan nos Orlando Pride, nos Estados Unidos, e que há muito disse que planeava reformar-se aos 30 anos, espera ainda, aos 32, ajudar o Brasil a qualificar-se para o Campeonato do Mundo de 2019, em França.
“O futebol feminino está a tornar-se mais competitivo, por isso é mais difícil ficar no topo”, disse Marta, acrescentando que é preciso ser perseverante para se manter consistente e muito espírito de luta.
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