Gonçalo Guedes foi apresentado esta tarde à imprensa, ao lado dos jogadores alemão Julian Draxler e o argentino Giovani Lo Celso no auditório do Parque dos Príncipes, tendo agradecido "a confiança que depositaram" nele "o presidente, o clube e o treinador".

"Uma coisa que pesou muito foi haver muitos portugueses em Paris, cerca de um milhão. É muito importante para mim. Como já tiveram cá outros jogadores portugueses em França e as coisas correram da melhor forma, eu acreditei que também possa acontecer comigo. [O clube] Tem grandes jogadores, tem um grande treinador [Unai Emeri], é um bom clube para eu evoluir cada vez mais porque sou um jogador jovem", referiu o antigo jogador do Benfica.

Este domingo, o jogador estreou-se no PSG frente ao Mónaco, entrando aos 86 minutos, numa partida que se saldou a um empate a um golo. Os escassos minutos em campo foram suficientes para Gonçalo Guedes se "sentir muito bem num estádio Parque dos Príncipes cheio" e com apoio português nas bancadas.

"Escolhi Paris não só por ser um grande clube, mas também por ser uma grande cidade, por a claque e os adeptos parisienses, muitos deles, serem portugueses e isso também me vai ajudar muito e teve muito peso na minha decisão vir para o Paris. É mais fácil para a minha adaptação ter muitos portugueses e como ontem [domingo] já vi no estádio, há muitos portugueses nas bancadas e isso é muito importante. Espero que me ajudem e espero que gostem do meu trabalho", reiterou.

O extremo de 20 anos disse que vai jogar "onde o ‘mister’ mandar", sublinhando que joga "nas três posições da frente", ainda que até agora tenha jogado "mais à ala", insistindo estar “pronto para jogar em qualquer uma das posições”.

Patrick Kluivert, diretor para o futebol do PSG, avançou que Gonçalo Guedes é "um jogador muito vertical, com um muito bom drible, que trabalha muito pela equipa" e que "pode jogar em três posições de avançado".

"Seguimos o Gonçalo há alguns meses. Estamos muito felizes por ter o Gonçalo aqui porque é um dos jogadores mais talentosos do futebol português. O clube tem uma longa história com o futebol português e tenho a certeza que o público no Parque dos Príncipes vai gostar do seu estilo de jogo", justificou Patrick Kluivert.

Quando questionado sobre a transferência do Benfica para o PSG, o jogador disse que "o Benfica é um clube que tem muita exigência, tem muita pressão, porque luta sempre para ganhar todos os títulos", mas que "em Paris também é a mesma coisa, apesar de ter um nível de jogadores completamente diferente".

"É um sítio onde posso evoluir cada vez mais", concluiu, em referência ao campeão em título em França, lançando, em francês: "Paris est magique!"

No quarta-feira, o extremo, de 20 anos, oficializou a sua transferência do Benfica, que rendeu aos ‘encarnados’ 30 milhões de euros.

Gonçalo Guedes vai vestir a camisola número 15 e é o 11.º jogador português do PSG, depois de Fernando Cruz (1970-1971), Humberto Coelho (1975-1977), João Alves (1979-1980), Daniel Kenedy (1996-1997), Manuel Helder (1998-1999), Joaquim Agostinho (2001-2002), Hugo Leal (2001-2004), Felipe Teixeira (2002-2005), Marino Helder (2004-2005) e Pedro Pauleta (2003-2008).

O avançado, natural de Benavente, assinou pelo Paris Saint-Germain até 2021, após ter cumprido toda a sua formação no Benfica, clube no qual se estreou na equipa principal na época 2014/15, sob o comando de Jorge Jesus.

Já sob a orientação de Rui Vitória, ganhou espaço no ‘onze’, tendo marcado 11 golos em 68 presenças, e chegou à seleção portuguesa, contando duas internacionalizações.

Em abril de 2015, Gonçalo Guedes tinha prolongado o seu contrato com o Benfica, até junho de 2021, acordando uma cláusula de 60 milhões de euros.

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