Os jogadores da seleção argentina estão em 'blackout', e não farão mais declarações à imprensa. Por tempo indeterminado.

Depois do jogo frente à Colômbia, que a seleção de Las Pampas venceu por 3-0, o capitão Lionel Messi, acompanhado pelos seus colegas de equipa, surgiu em conferência de imprensa para anunciar, oficialmente, o silêncio.

"Tomámos a decisão de não falar com a imprensa. Obviamente que sabem porquê. Há muitas acusações, muito desrespeito e as acusações que foram feitas [a Lavezzi] são muito graves", disse o craque do Barcelona, rodeado por 26 jogadores da 'Alviceleste'.

Lavezzi, que joga no Hebei Fortune, da China, foi acusado no Twitter por um radialista argentino de ter fumado marijuana durante o estágio da seleção.

O atacante anunciou, na mesma rede social, que tomaria "medidas legais" pelas "falsas declarações que geraram graves danos à minha família e ao meu trabalho".

"Lamentamos muito que tenha que ser assim, mas não temos outra alternativa. Sabemos que muitos de vocês não entram nestes jogos de falta respeito. Podemos ganhar, perder, jogar bem ou mal, mas não nos metemos na vida dos outros", insistiu Messi, que limitou-se a fazer um monólogo perante os jornalistas presentes em San Juan.

Com a vitória sobre os 'Cafeteros', a contar para a 12ª jornada da qualificação sul-americana para o Campeonato do Mundo de 2018, a realizar-se na Rússia, a Argentina redimiu-se da derrota sofrida diante do Brasil que lhes valeu um mar de críticas.

O último - e único! - caso idêntico de 'blackout' de jogadores argentinos contra a imprensa depois de críticas pessoais sobre jogadores aconteceu durante o Campeonato do Mundo de 1998, na França.