A decisão foi hoje tomada pelo Conselho da World Athletics, que rege a modalidade, na 234.ª Sessão desta entidade, realizada em Glasgow, na antecâmara dos Mundiais de pista coberta, que vão decorrer naquela cidade escocesa de sexta-feira a domingo.

“Parabéns a Pequim pela candidatura bem sucedida aos Mundiais em 2027, 12 anos depois de receber a 15.ª edição. Com mais de 1,4 mil milhões de pessoas, a China é um dos maiores mercados desportivos do mundo”, notou o presidente da World Athletics, Sebastian Coe.

Coe notou as altas audiências da Liga Diamante naquele país asiático, para reforçar esta organização como “uma oportunidade massiva” em termos comerciais.

De resto, a Ásia receberá vários destes eventos importantes, com Nanjing, também na China, a acolher os Mundiais ‘indoor’ de 2025, ano em que Tóquio acolhe o campeonato do Mundo, quatro anos depois dos Jogos Olímpicos.

A China segue-se aos Estados Unidos, Hungria e Japão a receber a maior prova do atletismo, notou Coe, que realçou estes quatro destinos, englobando os húngaros na União Europeia, como “as quatro maiores economias do mundo”.

Pequim voltará a ser palco de um grande evento internacional depois de receber os Jogos Olímpicos Pequim2008, de verão, e mais tarde Pequim2022, de inverno, sendo a única cidade do mundo a acolher ambas as versões do evento.

De resto, o Conselho da World Athletics aprovou hoje uma proposta de reestruturação da temporada de verão do atletismo, criando “uma narrativa de uma temporada” até aos Mundiais de cada ano, para formalizar “um calendário global mais consistente”.

Assim, cada ano terminará com os Mundiais, em setembro, num dia que aprovou, ainda, o uso das nove pistas, quando disponíveis, para meias-finais e finais em campeonatos do mundo, para todas as corridas até aos 800 metros, subindo de oito para nove os finalistas em cada evento.

Outra das medidas foi a formalização do calendário dos Mundiais ‘cross country’ Belgrado2024, com uma conferência de imprensa de Sebastian Coe agendada para quinta-feira.