Na véspera do início da fase a eliminar da Liga dos Campeões a UEFA olhou para a história da competição e fez uma previsão: o Barcelona vai levantar o troféu no País de Gales no dia 3 de junho.

O método não aposta na ciência, mas sim na tendência. E não há razão nenhuma para crer que a história não se pode vir a repetir, uma vez que o site do organismo que tutela o futebol a nível europeu acertou em 2016. O uefa.com previu que o Real Madrid iria conquistar a sua décima primeira 'orelhuda' e assim foi.

O método é simples e pega em quatro variáveis. Primeira: dez dos últimos onze vencedores da Liga dos Campeões terminaram o grupo em primeiro lugar (a exceção foi o Inter de Milão de José Mourinho, em 2010). O que é que isto quer dizer? Más notícias para os segundos classificados, Paris Saint-Germain, Benfica, Manchester City, Bayern de Munique, Bayer Leverkusen, Real Madrid, FC Porto e Sevilha.

Segue-se uma regra um pouco paradoxal. Esta tendência histórica diz que as equipas com melhor registo defensivo na fase grupos tendem a dar-se mal na fase a eliminar, desde que o atual formato foi introduzido, em 2003. O site da UEFA diz que é preferível cometer erros no início do que num estado mais avançado da competição, salientando a seguinte premissa: nenhuma equipa venceu o troféu depois de sofrer mais de oito golos na fase de grupos. Se a história se repetir quem cai? Juventus, Atlético de Madrid, Borussia de Dortmund, Benfica, Manchester City e Real Madrid.

A terceira tendência é apenas má para o atual campeão inglês, o Leicester de Claudio Ranieri. Nenhum clube estreante na fase a eliminar atingiu a final da Liga dos Campeões. A única equipa que esteve perto de o conseguir tal feito, relembra a UEFA, foram os espanhóis do Villarreal, em 2006, quando Juan Riquelme teve oportunidade de, à beira do fim do encontro da segunda-mão das meias finais frente ao Arsenal, empatar a eliminatória através de um penalty, e levar o jogo a prolongamento, mas o argentino viu o sonho dos "submarinos amarelos" travado por uma defesa de Jens Lehmann.

Por último, o site uefa.com sublinha o quão difícil é inscrever pela primeira vez na história um nome de um novo clube no palmarés da Liga dos Campeões. Em 19 temporadas apenas um novo nome foi adicionado à lista dos emblemas que venceram a mais importante competição de clubes da Europa. Esse contemplado foi o Chelsea. Por isso, o organismo 'visa' com esta má notícia todos os possíveis estreantes candidatos a erguer a orelhuda: Arsenal, Atlético de Madrid, Leicester, Bayer Leverkusen, Manchester City, Mónaco, Nápoles, Paris Saint-Germain e Sevilha.

Se cortarmos todos os clubes a que fomos aplicando as tendências históricas, chegamos à Catalunha. Segundo a previsão da UEFA é em Camp Nou que habita o futuro campeão europeu, o Barcelona. Mas fica o aviso com uma tendência que não é histórica, mas sim emergente: nenhum dos últimos cinco vencedores da Liga dos Campeões começou a prova como campeão do seu país.

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