O atual campeão europeu chegou ao topo do mundo pela quinta vez, depois de conquistar três Taças Intercontinentais (1960, 1998 e 2002) e um troféu no formato atual enquanto Mundial de Clubes, com participação dos campeões dos respetivos continentes, em 2014.
Sob a alçada de Zinedine Zidane, o Real Madrid termina 2016 com três títulos internacionais, depois da conquista da 11ª Liga dos Campeões, em maio, e da Supertaça Europeia, em agosto.
Líder isolado do campeonato espanhol, o Real não perde desde abril e ampliou o seu recorde de invencibilidade para a marca impressionante de 37 jogos.
Um dos melhores em campo, Karim Benzema abriu o marcador logo aos 9 minutos de jogo, ao fazer uma recarga certeira no seguimento de um remate venenoso do croata Luka Modric.
O Real acomodou-se e abrandou o ritmo, deixando espaço para que o avançado japonês Gabu Shibasaki virasse o marcador: primeiro ao fazer o empate ao cair do pano da primeira parte, aos 44'; depois, a abrir a segunda, aos 7' colocou os nipónicos do Kashima Antlers na frente.
Cristiano Ronaldo empatou o encontro aos 14', onde mostrou frieza ao bater com sucesso uma grande penalidade. No prolongamento, o capitão da Seleção Nacional terminou o ano em chave de ouro, ao garantir o título para o Real Madrid, com golos aos 8' e 13'.
Com este 'Hat Trick', o astro português, que conquistou a quarta Bola de Ouro na passada segunda-feira, também se consagrou como Melhor Marcador da prova, com quatro tiros certeiros. Nas outras duas edições em que participou, fez apenas uma vez o gosto ao pé, em 2008, quando ainda defendia as cores do Manchester United.
Durante o encontro também houve espaço para alguma polémica, quando o árbitro zambiano Janny Sikazwe perdoou a expulsão do capitão 'merengue' Sérgio Ramos, que cometeu uma falta dura e merecedora de ação disciplinar, perto do fim do tempo regulamentar, quando já tinha sido admoestado com um cartão amarelo.
O árbitro chegou a colocar a mão no bolso, ameaçando dar o vermelho, mas voltou atrás, sem que o recurso do vídeo-árbitro seja oficialmente acionado. No entanto, o regulamento prevê precisamente que o recurso ao sistema seja aplicado neste tipo de lances.
Com este triunfo frente aos campeões nipónicos, o Real Madrid conquistou o seu segundo Mundial de clubes, depois do triunfo em 2014, sucedendo ao FC Barcelona.
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