"O vídeo-árbitro foi um grande sucesso. Houve seis mudanças de decisão, quando o vídeo-árbitro corrigiu decisões ou erros do árbitro, e sem o vídeo-árbitro teríamos tido um torneio diferente, que teria sido um pouco menos justo no terreno", afirmou Infantino, em São Petersburgo, na Rússia, palco da final da Taça das Confederações no domingo.

Infantino sublinhou que se tratou de um teste e que a implementação do sistema leva tempo, sendo necessário trabalhar nos detalhes, como a comunicação e a rapidez da decisão.

"Quando se trata de uma decisão em que há lugar a interpretação, é sempre o árbitro que decide. Quando há contacto, será penálti ou não? É o árbitro que decide, que vê o impacto real. As discussões vão continuar, e os grandes erros serão corrigidos", acrescentou.

O International Board (Ifab), órgão que define as leis do jogo, deverá pronunciar-se em março de 2018 sobre o período experimental de dois anos. Segundo a FIFA, o sistema foi utilizado em 74 jogos de clubes e seleções, e Infantino assegurou em abril que será usado no Mundial de 2018, na Rússia.

Na próxima época, vai ser utilizado em diversos campeonatos, nomeadamente a I Liga portuguesa.

No domingo, voltará a estar em utilização na Taça das Confederações, na disputa do terceiro lugar, entre Portugal e México, e na final, que opõe Alemanha e Chile, neste caso com o português Artur Soares Dias como vídeo-árbitro.

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