Depois de já não ter marcado presença nas últimas duas provas por estar a recuperar do violento acidente ocorrido em 07 de setembro, Monteiro não vai marcar presença na nona das 10 provas do Mundial de WTCC, que chegou a liderar.

O português está agora no quarto lugar, a 28,5 pontos do líder, o sueco Thed Bjork (Volvo), à entrada para o Grande Prémio de Macau, a 18 e 19 de novembro.

O português foi aconselhado pelos médicos a “permanecer em Portugal e dar seguimento ao plano de recuperação física”, explica, em comunicado, a assessoria de imprensa do piloto.

“Não escondo a desilusão de não poder continuar a lutar pelo título em Macau. O circuito da Guia é um dos mais desafiantes e das pistas que mais gosto”, apontou.

Monteiro confessa-se “preparado para voltar”, mas “o risco de um segundo impacto poderia ser desastroso” e por isso vai “esperar um pouco mais”.

“Não há palavras para descrever a frustração de ver o título escapar-me. Mas, neste momento, a única coisa que posso fazer é continuar a treinar para finalmente estar apto a disputar a última jornada”, acrescentou, manifestando a vontade de “ajudar a Honda a chegar ao título”.

Na prova macaense, o argentino Esteban Guerrieri vai substituir Tiago Monteiro no Honda Civic, depois de ter vencido a primeira das duas corridas na China, primeira prova que o português falhou.

Depois de Macau, o Mundial de WTCC termina no Qatar, entre 30 de novembro e 01 de dezembro.

Em 2016, Tiago Monteiro tinha sido o primeiro português a ganhar a Corrida da Guia do Grande Prémio de Macau.

Na 64.ª edição da corrida, entre 16 e 19 de novembro, a lista de pilotos portugueses cai para apenas um representante, André Pires, no Grande Prémio de Motos.