As ações da tecnológica estiveram hoje a subir 2,5%, fazendo com que a empresa atingisse em bolsa uma avaliação acima de um bilião de dólares (um trilião, segundo a notação não europeia).

A empresa da maçã, fundada por Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne, é a primeira a alcançar este marco histórico.

A empresa viu o seu valor aumentar quase 6% na quarta-feira e, hoje, cerca das 15h30, os títulos ultrapassavam ligeiramente a barreira de

As ações da Apple subiram hoje até aos 2,8%, atingindo um preço por ação de 207,05 dólares, antes de ter um ligeiro recuo.

Esta subida, que se traduz num ganho de 9%, é registada na sequência da divulgação a 31 de julho dos resultados do terceiro trimestre, terminado a 30 de junho, em que a empresa de Cupertino revelou receitas de 53,3 mil milhões de dólares e um resultado líquido de 11,5 mil milhões de dólares. Estes valores representam uma subida de 17% e de 32%, respetivamente, face ao período homólogo em 2017.

Ao comunicar estes resultados, Tim Cook, o atual CEO da empresa, considerou este o "melhor trimestre de junho da Apple de sempre, e o nosso quarto trimestre consecutivo em que a receita cresceu em dois dígitos". Cook atribui estes resultados "à continuação sólida das vendas de iPhones, Serviços e Wearables".

As vendas de iPhones foram um pouco menores que o esperado no terceiro trimestre, com 41,3 milhões de exemplares comercializados face a 41 milhões no período homólogo, o que representa uma subida de apenas 1%. No entanto, o curto aumento da quantidade foi compensado na receita pelo preço mais elevado dos modelos iPhone 8 e iPhone X, tendo este último sido colocado em venda ao público com um custo de quase mil dólares.

A Apple, criada em 1976, tem como produtos icónicos o iPhone, o iPad e os computadores Mac, diminutivo para Macintosh. Foi liderada por Steve Jobs até 2011, ano da sua morte, tendo Tim Cook assumido as suas funções desde então.

Ainda sem data oficial, é esperado que a gigante de Silicon Valley apresente em setembro três novos modelos iPhone.