Em comunicado, a Axa Investment Managers — Real Assets (AXA IM — Real Assets) adianta que os norte-americanos da Baupost (que detinham 90% do Dolce Vita Tejo) e o Eurofund (que controlava os restantes 10%) “irão manter-se como operador e como gestor de desenvolvimento, respetivamente, até que o programa de reposicionamento em curso do centro comercial esteja concluído”, em 2019.

De acordo com o diretor de gestão e desenvolvimento da AXA IM – Real Assets na Península Ibérica, Hermann Montenegro, “esta aquisição comprova a confiança do grupo na recuperação do mercado do retalho do Sul da Europa e representa uma oportunidade única para entrar de forma significativa no mercado português”.

“O programa de reposicionamento atualmente em curso está focado em aumentar o valor deste ativo e em reforçar o seu estatuto enquanto um dos principais destinos de compras do país. Pretendemos criar uma experiência de retalho de nova geração adaptada às novas tendências dos consumidores e que posicione o Dolce Vita Tejo como um ativo de alta performance no longo termo”, acrescentou.

Segundo o Eurofund, o plano de investimento em curso, orçado em 50 milhões de euros, propõe-se transformar o Dolce Vita Tejo “no primeiro ‘shopping resort’ de Lisboa” e “no primeiro espaço comercial e de lazer de Portugal”, prevendo, nomeadamente, a reurbanização do espaço da sua praça central.

“À renovação já quase terminada da zona da restauração juntar-se-ão nos próximos meses atividades de lazer, tais como um parque de água, jogos de realidade virtual, simuladores de voo, entre outros”, adianta o fundo.

A nível arquitetónico, acrescenta, está ainda prevista “a remodelação de algumas das fachadas dos operadores” e a “criação de uma nova entrada com maior visibilidade e melhores acessos, deslocalizando a entrada principal do centro comercial e criando uma nova paragem de autocarros e táxis”.

Localizado a 12 quilómetros do aeroporto de Lisboa, o Dolce Vita Tejo recebe anualmente 15 milhões de visitas e reclama o segundo lugar no ‘ranking’ dos maiores centros comerciais e de lazer de Portugal.

Segundo dados da atual gestão, a taxa de ocupação do centro supera os 90% dos seus 80.000 metros quadrados de área bruta locável (ABL), contando atualmente com 274 operadores instalados no centro nas diversas atividades de lazer e comércio.

A AXA IM – Real Assets reclama a liderança global em investimentos de ativos imobiliários e a liderança em carteira de bens imóveis e administrador de ativos na Europa.