O Brasil foi o principal beneficiário dos empréstimos chineses à América Latina, em 2016, tendo recebido 15.000 milhões de dólares (14.183 milhões de euros) de Pequim, indica um relatório do centro de estudos Diálogo Interamericano.

No total, o crédito concedido pela China aos países latino-americanos ascendeu a 21.200 milhões de dólares (20.046 milhões de euros), detalha o mesmo estudo.

Trata-se de um valor inferior ao volume atingido em 2015, de 24.600 milhões de dólares (23.260 milhões de euros). As áreas de energia e infraestruturas continuam a ser os principais destinos do capital.

O crédito chinês na região superou o do Banco Mundial, de 8.200 milhões de dólares (7.750 milhões de euros), ou do Banco Interamericano de Desenvolvimento, no valor de 11.600 milhões de dólares (10.965 milhões de euros).

O dinheiro recebido pelo Brasil foi na maioria injetado na petrolífera Petrobras, em troca de crude.

A Venezuela foi o segundo principal beneficiário, ao receber 2.200 milhões de dólares (2.080 milhões de euros), também canalizados através da petrolífera PDVSA, visando melhorar a capacidade de produção de petróleo do país.

O Equador recebeu 2.200 milhões de dólares de Pequim, figurando como o terceiro principal beneficiário do crédito chinês.

O dinheiro foi canalizado através de duas instituições do Estado chinês: o Banco de Desenvolvimento da China e o Banco de Exportações e Importações (ExIm) da China.

Desde 2005, o crédito concedido pela China à América Latina superou os 141.000 milhões de dólares (133.000 milhões de euros) e, em 2010, registou um recorde anual de 37.000 milhões de dólares (35.000 milhões de euros).

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