A marca prevista para o próximo ano ultrapassará a de 2020, quando o excedente da balança comercial da potência sul-americana era de cerca de 60 mil milhões de euros, até agora o maior do país.

Segundo a Associação Brasileira de Comércio Externo (ABC), embora seja um novo recorde, é um excedente “negativo”, porque é o resultado da queda tanto das exportações como das importações.

Segundo as projeções dos empregadores, as exportações cairão 2,3% em 2023.

O declínio será mais acentuado para as importações (-6,2%).

A guerra na Ucrânia, as elevadas taxas de juro nos Estados Unidos e os problemas na China devido à covid-19 podem ter um impacto negativo nos resultados da balança comercial.

Produtos como a soja, petróleo e minerais comercializados no mercado internacional continuarão a impulsionar a economia do Brasil, com 35,7% das exportações estimadas para 2023, mas os preços poderão cair devido aos fatores acima mencionados.