Quanto aos turistas residentes e não residentes, em maio, o mercado interno contribuiu com 1,8 milhões de dormidas (praticamente estável, com variação de 0,4%) e os mercados externos totalizaram 5,4 milhões de dormidas, num aumento de 13,6%.

As dormidas de residentes no Reino Unido representaram 20% do total das dormidas de não residentes, aumentando 4% relativamente a maio de 2019.

Já o mercado espanhol perdeu representatividade, diz o INE, tendo tido uma quota de 6,4%, menos 3%. Ao segundo lugar subiu o mercado francês, com uma quota de 10,0%, diminuindo 4,6%.

Os maiores crescimentos vieram dos Estados Unidos e Canadá, mais 67,2% e 62,2%, respetivamente, face a maio de 2019, mas também aumentos significativos de 34,6% e 66,3% face a 2022.

Por regiões, comparando com maio de 2019, as dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões exceto no Algarve (em que caíram 1,5%). A Madeira teve o maior crescimento, de 47,5%.

Por sua vez, as dormidas de não residentes caíram ligeiramente no Algarve (menos 0,6%) e no Centro (menos 0,5%), sendo os maiores crescimentos no Norte (26,5%), Açores (21,4%) e Madeira (18%).

Em maio, as dormidas na hotelaria representaram 82,1% do total, aumentando 8,9% face ao mesmo mês de 2022. As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local tiveram um peso de 14,6% do total (mais 15,9%) e as de turismo no espaço rural e de habitação representaram 3,3% do total (12,1%).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou para 49,9% e a taxa líquida de ocupação-quarto subiu para 61,9%.

No total dos primeiros cinco meses de 2023, as dormidas aumentaram 23,9%, sendo que nos residentes subiram 12,7% e nos não residentes 29,3%. Comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas cresceram 12,8% (mais 17,4% nos residentes e 10,9% nos não residentes).

Em maio, 17,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (abaixo dos 20,6% em abril).