Esta desaceleração do PIB era esperada pelos analistas, mas fica abaixo das previsões recolhidas pela agência Lusa, que apontavam para um crescimento entre os 2,6% e 2,9% em termos homólogos.

Comparativamente com o segundo trimestre, o PIB aumentou 0,5% em termos reais, mais 0,2 pontos percentuais que no trimestre anterior.

Segundo o INE, o contributo positivo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou, verificando-se uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do Investimento.

O contributo da procura externa líquida, por sua vez, foi negativo, contrariamente ao registado no trimestre anterior, refletindo a desaceleração em volume das exportações de bens e serviços e a aceleração das importações de bens e serviços.

Já face ao trimestre anterior, o contributo da procura externa líquida para a variação em cadeia do PIB "passou de negativo a positivo, observando-se um aumento das exportações de bens e serviços superior ao das importações de bens e serviços", sinaliza.

O contributo da procura interna diminuiu ligeiramente no terceiro trimestre, face ao anterior, devido à redução do investimento, tendo o consumo privado aumentado (variação negativa no trimestre anterior).

Na proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), o Governo reviu em alta a estimativa do crescimento da economia de 1,8% para 2,6% este ano e de 1,9% para 2,2% no próximo.

[Notícia atualizada às 10h18]