O consórcio russo, no seu canal Telegram, informou que durante os primeiros dez meses do ano foram exportados 91,2 mil milhões de metros cúbicos de gás, 67,6 mil milhões de metros cúbicos a menos do que no mesmo período do ano anterior.

A Gazprom assegurou que os fornecimentos são realizados “de acordo com os pedidos confirmados”.

A empresa russa considerou que a redução do consumo de gás na União Europeia (UE) “foi um fator fundamental” para a redução da procura global.

“Durante os primeiros dez meses do ano, de acordo com os primeiros cálculos e dados operacionais disponíveis, a procura mundial caiu mais de 40.000 milhões de metros cúbicos. 85% desta redução, cerca de 36.000 milhões de metros cúbicos, corresponde aos 27 países da UE”, precisou.

Segundo a empresa russa, o consumo de gás também caiu no Reino Unido, cerca de 4.000 milhões de metros cúbicos.

“Dessa forma, 95% da redução da demanda global corresponde aos países da UE e ao Reino Unido”, explicou a empresa.

De acordo com a Gas Infrastructure Europe (GIE), as reservas de gás nas instalações de armazenamento subterrâneo da Europa foram reabastecidas em 68,6 bilhões de metros cúbicos em 30 de outubro, mas a Gazprom diz não garantir que a Europa passará com segurança pelo outono e inverno.