No quadro do 'pacote de inverno' do 'semestre europeu' de coordenação de políticas económicas, o executivo comunitário publicou hoje relatórios com a análise anual à situação económica e social e os principais desafios de cada Estado-membro.

Relativamente a Portugal, Bruxelas conclui que o país fez "progressos limitados" relativamente às recomendações feitas no ano passado e sublinha que nada foi feito para promover a sustentabilidade das empresas públicas, em particular no setor dos transportes.

Em comunicado emitido esta quarta-feira ,em reação a este relatório, o ministério de Mário Centeno, por seu lado, afirma que "o Programa Nacional de Reformas (PNR) de 2016 foi elaborado tendo presente as recomendações específicas e foi qualificado pela Comissão Europeia como ambicioso e capaz de corrigir os desequilíbrios macroeconómicos do país".

Para as Finanças, o documento hoje publicado por Bruxelas "vem confirmar a validade do esforço do PNR", considerando ainda que "a monitorização das recomendações específicas apresentadas em maio de 2016 apresenta progressos em todos os indicadores".

Além disso, a tutela destaca ainda que o executivo comunitário "afirma que progressos substanciais foram alcançados no combate à evasão fiscal, nos cuidados de saúde, na educação, na investigação e desenvolvimento, no ambiente de negócios e na justiça".

A Comissão Europeia determinou que Portugal continua com "desequilíbrios macroeconómicos" e indicou que vai "rever a sua avaliação em maio, tendo em conta o nível de ambição do Programa Nacional de Reformas", colocando na mesma situação Chipre e Itália.

Porque o seu tempo é precioso.

Subscreva a newsletter do SAPO 24.

Porque as notícias não escolhem hora.

Ative as notificações do SAPO 24.

Saiba sempre do que se fala.

Siga o SAPO 24 nas redes sociais. Use a #SAPO24 nas suas publicações.