O DN/Dinheiro Vivo escreve que esta solução está a ser discutida para tentar convencer os patrões a aceitar a atualização da remuneração mínima garantida, que atualmente está nos 635 euros.

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, já tinha apontado a hipótese de um aumento acima da média da última legislatura - os tais 23,75 euros -, mas não apontou um valor concreto.

"O valor para 2021 (mais 23,75 euros em relação a 2020) não é um valor fechado. A atualização não está definida, até porque a discussão será feita em sede de concertação social. Mesmo no atual contexto do país, o Governo tem uma grande preocupação de que seja dado um papel importante à valorização dos salários e dos rendimentos das famílias", disse à agência Lusa.

O DN/Dinheiro Vivo escreve que uma fonte conhecedora do processo indicou que a atualização da remuneração mínima vai ser mais alta que a média dos últimos cinco anos e que está a ser estudada uma forma de compensar os patrões. A contrapartida seria apenas para o valor acima dos 23,75 euros, reduzindo o encargo para o Estado. No entanto, ainda não estará definido o mecanismo a adotar - estando afastada uma redução da TSU.